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Conheça algumas plantas tóxicas, fique alerta!

  • gracieliferreira
  • 3 de dez. de 2014
  • 3 min de leitura

1. Estramônio

Família: Solanaceae

Nome científico: Datura stramonium L.

Nome popular: zabumba, mata zombando, figueira do inferno.

Parte tóxica: todas as partes da planta.

Princípio ativo: Plantas beladonadas.

Quadro clínico: Início rápido: náuseas e vômitos.

Quadro semelhante à intoxicação poratropina: pele quente, seca e avermelhada, rubor facial, mucosas secas, taquicardia, midríase, agitação psicomotora, febre, distúrbios de comportamento, alucinações e delírios, vasodilatação periférica.Nos casos graves: depressão neurológica e coma, distúrbios cardiovasculares, respiratórios e óbito.

Tratamento: esvaziamento gástrico com lavagem gástrica (em tempo útil) com água, permanganato de potássio ou ácido tânico a 4%. Tratamento de suporte/sintomático. Tratar hipertermia com medidas físicas. Evitar sedativos nos casos mais graves.

2. Lírio

Família: Meliaceae

Nome científico: Melia azedarach L.

Nome popular: lilás ou lírio da índia, cinamomo, lírio ou lilás da china, lírio ou lilás do Japão, jasmim-de-caiena, jasmim-de-cachorro, jasmim-de-soldado, árvore-santa, loureiro-grego, Santa Bárbara.

Parte tóxica: frutos e chá das folhas.

Princípio ativo: saponinas e alcaloides neurotóxicos (azaridina).

Quadro clínico: Início rápido: náuseas e vômitos.

Quadro semelhante à intoxicação poratropina: pele quente, seca e avermelhada, rubor facial, mucosas secas, taquicardia, midríase, agitação psicomotora, febre, distúrbios de comportamento, alucinações e delírios, vasodilatação periférica.Nos casos graves: depressão neurológica e coma, distúrbios cardiovasculares, respiratórios e óbito.

Tratamento: Esvaziamento gástrico com lavagem gástrica (em tempo útil) com água, permanganato de potássio ou ácido tânico a 4%. Tratamento de suporte/sintomático. Tratar hipertermia com medidas físicas. Evitar sedativos nos casos mais graves.

3. Copo de Leite Família: Araceae Nome científico: Zantedeschia aethiopica Spreng Nome popular: copo-de-leite Parte tóxica: todas as partes da planta Princípio ativo: Oxalato de Cálcio Quadro clínico: Irritante mecânico por ingestão e contato (ráfides). Dor em queimação, eritema e edema (inchaço) de lábios, língua, palato e faringe. Sialorreia, disfagia, asfixia. Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarreia. Contato ocular: irritação intensa com congestão, edema, fotofobia. Lacrimejamento. Tratamento: Evitar lavagem gástrica ou êmese. Tratamento sintomático: Demulcentes (leite, clara de ovo, azeite de oliva, bochechos com hidróxido de alumínio); analgésicos e antiespasmódicos; anti-histamínicos. Corticoides em casos graves. Contato ocular: lavagem demorada com água corrente, colírio antissépticos. Oftalmologista. 4. Comigo-Ninguém-Pode Família: Araceae Nome científico: Dieffenbachia picta Schott. Nome popular: aninga-do-Pará. Parte tóxica: todas as partes da planta. Princípio Ativo: Oxalato de Cálcio Quadro clínico: irritante mecânico por ingestão e contato (ráfides). Dor em queimação, eritema e edema (inchaço) de lábios, língua, palato e faringe. Sialorreia, disfagia, asfixia. Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarreia. Contato ocular: irritação intensa com congestão, edema, fotofobia. Lacrimejamento. Tratamento: Evitar lavagem gástrica ou êmese. Tratamento sintomático: Demulcentes (leite, clara de ovo, azeite de oliva, bochechos com hidróxido de alumínio); analgésicos e antiespasmódicos. Anti-histamínicos. Corticoides em casos graves. Contato ocular: Lavagem demorada com água corrente, colírios antissépticos. Oftalmologista.

5. Urtiga Família: Urticaceae. Nome científico: Fleurya aestuans L. Nome popular: urtiga-brava, urtigão, cansanção. Parte tóxica: pelos do caule e folhas. Princípio ativo: histamina, acetilcolina, serotonina. Sintomas: o contato causa dor imediata devido ao efeito irritativo, com inflamação, vermelhidão cutânea, bolhas e coceiras. 6. Aroeira Família: Anacardiaceae. Nome científico: Lithraea brasiliens March. Nome popular: pau-de-bugre, coração-de-bugre, aroeirinha preta, aroeira-do-mato, aroeira-brava. Parte tóxica: todas as partes da planta. Princípio ativo: os conhecidos são os óleos voláteis, felandreno, carvacrol e pineno. Sintomas: o contato e/ou a proximidade provocam reação dérmica local (bolhas, vermelhidão e coceira), que persiste por vários dias; a ingestão pode provocar manifestações gastrointestinais.

7. Pinhão-Roxo Família: Euphorbiaceae Nome científico: Jatropha curcas L. Nome popular: pinhão-de-purga, pinhão-paraguaio, pinhão-bravo, pinhão, pião, pião-roxo, mamoninho, purgante-de-cavalo. Parte tóxica: folhas e frutos. Princípio ativo: Toxalbumina (curcina) Quadro clínico: ingesta: ação irritativa do trato gastrointestinal, dor abdominal, náuseas, vômitos, cólicas intensas, diarreia, às vezes sanguinolentas. Hipotensão, dispneia, arritmia, parada cardíaca. Evolução para desidratação grave, choque, distúrbios hidroeletrolíticos, torpor, hiporreflexia, coma. Pode ocorrer insuficiência renal. Contato: látex, pelos e espinhos: irritante de pele e mucosas. Tratamento: Antiespasmódicos, antieméticos, eventualmente antidiarréicos. Correção precoce dos distúrbios hidroeletrolíticos. Lesões de pele: soluções antissépticas, analgésicos, anti-histamínicos. Casos graves: corticoides. 8. Mamona Família: Euphorbiaceae. Nome científico: Ricinus communis L. Nome popular: carrapateira, rícino, mamoeira, palma-de-cristo, carrapato. Parte tóxica: sementes. Princípio ativo: Toxalbumina (ricina). Quadro clínico: ingesta: ação irritativa do trato gastrointestinal, dor abdominal, náuseas, vômitos, cólicas intensas, diarreia às vezes sanguinolentas. Hipotensão, dispneia, arritmia, parada cardíaca. Evolução para desidratação grave, choque, distúrbios hidroeletrolíticos, torpor, hiporreflexia, coma. Pode ocorrer insuficiência renal. Contato: látex, pelos e espinhos: irritante de pele e mucosas. Tratamento: Antiespasmódicos, antieméticos, eventualmente antidiarreicos. Correção precoce dos distúrbios hidroeletrolíticos Lesões de pele: soluções antissépticas, analgésicos, anti-histamínicos. Casos graves: corticoides.


 
 
 

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