Aromaterapia! Saiba mais.
- gracieliferreira
- 27 de set. de 2014
- 3 min de leitura
A aromaterapia é uma medicina natural baseada no uso de plantas aromáticas com fins terapêuticos. O aroma e a essência extraídos de diferentes plantas medicinais exercem um papel essencial nesta abordagem de cuidados.
Os princípios básicos da aromaterapia
A aromaterapia, como o próprio nome indica, aroma + terapia, consiste em aproveitar as virtudes curativas dos perfumes difundidos pelas essências das plantas aromáticas. Ela também recorre aos benefícios dos óleos essenciais, vegetais e do hidrolato aromático para tratar algumas doenças. O modo de tratamento de cada planta varia em função do tipo de substância desejada. De acordo com o objetivo do tratamento, os óleos essenciais podem ser utilizados em uso interno, externo, em loção ou complexo (mistura de vários óleos essenciais extraídos de diferentes plantas).
Apesar de serem utilizados como medicina alternativa, os óleos essenciais devem ser levados a sério e é preciso consultar um especialista antes de cada tratamento.
Os óleos essenciais
Os óleos essenciais são especialmente conhecidos na aromaterapia, são substâncias líquidas secretadas diretamente pelas plantas ou obtidas por compressão da planta. De acordo com o tipo de planta, o óleo essencial pode ser obtido a partir das raízes, da casca, dos frutos ou ainda da flor. A quantidade e as virtudes do óleo variam em função da parte da qual ele for extraído. Vários métodos podem ser utilizados para obter o óleo essencial contido em uma planta, entre os mais comuns estão a destilação, a extração mecânica, a infusão e a extração por solvente. Os óleos essenciais das plantas medicinais são o coração da aromateria. Podemos citar alguns exemplos como: o óleo de argânia, que é conhecido por suas virtudes dermatológicas e a hortelã, que é eficaz no alívio dos problemas digestivos. As pessoas que sofrem com distúrbios respiratórios podem tirar proveito dos benefícios de algumas plantas como o limão, o louro ou o alecrim. Em caso de estresse ou ansiedade, o manjericão é indicado por suas virtudes tranquilizadoras.
A aromaterapia na prática
Na aromaterapia, a aplicação propriamente dita é feita por três vias: interna, externa e aérea. No primeiro método, o paciente ingere os óleos essenciais misturados com óleo vegetal e mel. A absorção do óleo puro é proibida pois ela pode provocar irritações na região das mucosas. Para um uso melhor, determinados produtos são apresentados em forma de cápsulas prontas para ingerir ou em supositórios. O método externo consiste em penetrar os óleos essenciais através das camadas cutâneas. A aplicação é feita com o auxílio de uma massagem profunda com uma mistura de óleos e ungüento.
Por fim, quando utilizados por via aérea, os óleos essenciais devem ser conduzidos ao sistema respiratório.
Os benefícios da aromaterapia
As virtudes relaxantes da aromaterapia possibilitam o tratamento da maioria das doenças provocadas pela ansiedade ou pelo estresse. Aliás, é graças a esta propriedade que a aromaterapia é indicada para aliviar os distúrbios depressivos em pacientes com câncer. Ao mesmo tempo, ela ameniza os sintomas relacionados à demência, como os distúrbios do comportamento. Utilizada por via externa, na massagem do couro cabeludo, ela impede a alopecia areata (perda de cabelo ou de pelos em áreas arredondadas do couro cabeludo ou outras partes do corpo). Ela pode também aliviar os fenômenos de ferimentos causados pelo prurido.
Método terapêutico de grande eficácia, a aromaterapia também pode acabar com os distúrbios do sono, como a insônia. Fonte de energia e bem-estar, ela dá mais vitalidade às crianças prematuras. Apesar de não haver uma conclusão científica concreta, após terem sido submetidas a um tratamento aromaterápico, várias mulheres testemunharam uma redução dos sintomas relacionados à menopausa.
Contra-indicação da aromaterapia
Apesar do efeito terapêutico dos óleos essenciais não precisar mais ser comprovado, estes podem gerar alguns inconvenientes em caso de má utilização. Devido à sua concentração, os óleos essenciais podem irritar a superfície cutânea, por isso é preciso evitar a aplicação dos óleos essenciais que não foram misturados com um pouco de óleo vegetal. Os óleos essenciais são produtos naturais, mas isso não impede que pessoas sensíveis sofram com alergias após o seu uso.
Em algumas pessoas, os óleos essenciais à base de cetonas desencadeiam distúrbios neurológicos. Aplicados sobre a pele, alguns óleos essenciais ,sob o efeito da fotosensibilização, deixam a epiderme menos resistente aos raios UV. Por fim, estudos estão sendo feitos para estabelecer se é preciso proibir o uso de óleos essenciais em grávidas e recém-nascidos.
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